Crítica: 'Omnimors', de Jefry Rogers
Capa do livro Omnimors (Foto: Divulgação) |
Dizer que um livro nos prende para uma pessoa, parece convincente, ‘Omnimors’ vai além disso; a minha análise ao mesmo não
será suficiente para expor o quanto que esta obra é primorosa, isto é um valor
que unicamente ela pode lhe mostrar, mas está fechada por uma capa, diante
disso, inicio com um “vale a pena abrir e conhecer”.
Separei motivos para provar a
apresentação. A narração em primeira pessoa tende a ser um pouco difícil de
desenvolver, e Jefry se empenhou talentosamente para fazer funcionar do começo
ao fim.
O primeiro parágrafo foi
precisamente articulado, dando aquela altura misteriosa e realizando em nós uma
vontade de querer mais.
As falas são bem construtivas,
todavia senti falta de figurações corporais e descrições de como o personagem
expressa cada palavra.
A trama continua, os
capítulos ficam cada vez mais interessantes, as montagens do texto – em especial,
o capítulo ‘O Código’ exibe isso em um arranjo espetacular.
A maneira que novos
personagens vão surgindo, tornam a história um tanto aventureira, claro, sem
desfocar o conflito presente.
Jefry Rogers soube separar bem
os tipos de personagens, para que cada um cumprisse adequadamente o seu papel
de acordo com sua personalidade, isso tanto do protagonista até o personagem
secundário. Incrível.
Esta ficção cria curiosidades,
os conflitos que surgem, nos fazem indagar, “Como isso será solucionado?”.
As soluções são surpreendentes,
criando emoções únicas e que se tornarão inesquecíveis.